Pra não deixar de postar mais uma semana vou postar só algo rápido.
Desespero!
Crio o pranto
Desvale o Canto
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Essa semana foi deveras pesada só tou postando hj mesmo pra que não fique mais uma semana em débito.
Espero que vocês me perdoem. Tenho lido todas as postagens mas ando sem tempo pra comentar. Em breve me retratarei.
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No player: O sono e cansaço de um dia ruim (ainda bem que pelo menos vou dormir agora)
Beijos a todos
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Psicografia
Algumas coisas parecem parar a vida por alguns segundos. Segundos preciosos, de deleite imprescindível. Nessa vida mínima de tempo que se faz é como se você não estivesse mais naquela, aquela outra a que você pertencia e você olha de um corpo sobreposto. Uma linha que não é sua, mas que você tem a obrigação de voltar assim que à pausa for dada continuidade. São momentos psicográficos em que você pensa instantaneamente, com frieza, sem a prata da casa que lhe pertencia. Mas o retorno tem pressa. É preciso que você regurgite rápido, antes que a consciência lhe volte, antes que a água salobra lhe volte ao gosto, antes que os sentidos se desapurem e que a retina volte ao normal. Alucinações ébrias? Antes fosse. São apenas o resultado de pensar demais, de esquecer do tempo lá fora, de viver na casa fechada que ninguém olha.
Quando ela desce a serra em que se esconde a fachada doce se sobrepõe, e ninguém nota a fera de seus sentimentos. A pureza não se esconde no meio do recalque que por anos a fio ela construiu. Delicadeza e educação. Um conto tão clichê, o lobo sob a pele de cordeiro. Os desejos, as fúrias, as invejas, sempre a espreita de serem satisfeitas, mas com a carinha doce só o que ela consegue é suprimir ainda mais todo o ardor da vida que não sentiu. Cria-se uma nova forma, uma conduta absolutamente afirmativa da sua própria reentrância. Crivos são espalhados pelo vão de um hall às escuras. Poucos entram ali, poucos se descobrem imersos na plenitude da falange cantora. Anjos que dantes cantavam junto aos sinos e se descobrem surdos e decidem que não mais necessário se faz esquecerem da própria vida.
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Sobre o post passado a maioria do povo que comentou, disse desconhecer o que seja bougainville eis aqui a imagem de um http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK23698_bougainville800.jpg
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No player: Quem te viu, quem te vê - Nara Leão
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Simulacro
Salsa, bougainville, hibisco, rosa
Alfinete, orquídea, margarida
Flor de jambo, de laranjeira
Umas pequenas e quase imperceptíveis
Outras grandes e exuberantes
Folhas imitam as pétalas
Mas o botão é minúsculo
O sol é forte e ela se fecha
O sol arde no dorso
Mas ela não sente
Não dói
Simulação da vida
Mas vida não é
Só um Pinóquio de pano
Um ser inerte de sonho
Dalila Fonteles Mauler
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Olá!
Há tempos quero fazer uma postagem mais elaborada, começar uma série, algo assim. Mas quando as idéias me vêm me vem o turbilhão de coisas pra fazer, como é o que está acontecendo essa semana. Mas espero em breve poder fazer isso, porque idéias não me faltam. Estou aqui hoje só por não deixar de postar mais uma vez, por que a energia foi sugada de mim por conta das coisas que estou estudando.
Desculpem pela ausência de comentários nos blogs de vocês. Me retratarei em breve.
Obrigada pelos comentários.
Um beijo e uma flor.
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No player: por incrível que pareça não estou ouvindo nada no momento '-'
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Arreio bom
Bem, quem vos fala aqui é CA Ribeiro Neto, conhecido como Carlim, e recebi a tarefa de postar pela Dalila, o que é bem difícil. É bem verdade que esse blog é meio meu - pelo menos o layout foi eu quem fiz -, mas postar pelos outros é deveras complicado, por não saber se estou sendo fiel à proposta do blog. Qualquer coisa, ela me corrige na próxima quinta!
Dalila Fonteles Mauler
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* O penúltimo estrofe dessa poesia é livremente inspirado em uma poesia minha!
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No player: Choro Bandido - Chico Buarque (Programa Ensaio)
Arreio bom
O amor envolve e mata a gente
Mas sem calor que é que há de se viver
Há quem se diga vacinado
Mas deixa o vírus se abater
Pra ver neguinho arriado
É um arreio
Mas é um arreio bom
Se as pernas tremem
Não é de frio
Se o suor escorre
Não foi o clima que mudou
É o calor
Que passa de você pra mim
O amor é sujeito.
Ativo, inconseqüente
O amor é objeto.
Tem forma e consistência
O amor é autoritário.
Pungente e sem lógica.
O amor é democrático.
Onipresente e é propagado
Quem é que não quer ser amado?!
O amor envolve e mata a gente
Mas sem calor que é que há de se viver
Há quem se diga vacinado
Mas deixa o vírus se abater
Pra ver neguinho arriado
O amor envolve e mata a gente
Mas sem calor que é que há de se viver
Há quem se diga vacinado
Mas deixa o vírus se abater
Pra ver neguinho arriado
É um arreio
Mas é um arreio bom
Se as pernas tremem
Não é de frio
Se o suor escorre
Não foi o clima que mudou
É o calor
Que passa de você pra mim
O amor é sujeito.
Ativo, inconseqüente
O amor é objeto.
Tem forma e consistência
O amor é autoritário.
Pungente e sem lógica.
O amor é democrático.
Onipresente e é propagado
Quem é que não quer ser amado?!
O amor envolve e mata a gente
Mas sem calor que é que há de se viver
Há quem se diga vacinado
Mas deixa o vírus se abater
Pra ver neguinho arriado
Dalila Fonteles Mauler
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* O penúltimo estrofe dessa poesia é livremente inspirado em uma poesia minha!
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No player: Choro Bandido - Chico Buarque (Programa Ensaio)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Por do Sol na Ponte
Sobe na ponte
Do rio cheio
Me mostra teus saltos mortais
Me dá tua boca de caju
Dos meus cabelos de ondas
Pesca tuas vontades
Sente o meu cheiro de mar
Colore com o céu meu vestido
Celebra o sol comigo
Surge dos vários azuis do céu
Da minha cidade azul
Um azul triste
De uma banda no coreto da praça
Da tarde sozinha
Com tanto céu, rio e ponte
Dalila Fonteles Mauler 11/09/09
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É... já deu pra perceber como eu gosto dessa parte da minha cidade. Hehehe.
E tudo vai pro seu lugar. Sempre vai...
E todas essas disciplinas da faculdade não vão me matar ¬¬
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No player: Just do it - Copacabana Club
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