“Eu que tinha um nome diferente já quis ser Maria”

Tiê - Passarinho

    Entre as flores da trilha e as que lhe enfeitavam o cabelo, imprimia no terreno alagadiço, porém fértil, seu caminho.
    Entre uma canção brasileira e outra francesa vinham seus amores e as dores. Por nada reclamava, não gostava de remédios, nem os pra dor de cabeça ou pra cólica, preferia passar essas dorzinhas naturalmente, assim como aquelas que vinham daquele coração simbólico. Certo que por vezes se doava demais praquilo que não valia a pena, mas sempre tinha a esperança (e por vezes a ilusão) de que valeria se desse tudo de si.
    Aquela flor que um dia quis ser um passarinho pra voar ao sabor do vento sem tantas preocupações de que um pé desatento lhe esmagasse as pétalas, quis um dia também ser uma árvore de raízes profundas pra que raros ventos a abalassem.
    De agora em diante não perderia as esperanças. Pintaria suas unhas de vermelho, cortaria seu próprio cabelo, cuidaria mais de si, cuidaria também daquilo que está dentro. Estaria mais certa do que está lá. E ao passarinho que se engraçar por aquela flor ela recomenda “"dê prazer, dê fogo[...]dê amor, dê segurança", porque senão ela vai dizer “voa passarinho”....

Dalila Fonteles Mauler 14/05/2010

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No player:Siberian Khatru - Yes


Acho que agora as coisas estão se organizando... hora de retomar coisas =)

Brisa pura da infância

Borboletas

Brincam alegres no quintal

Umas mais alegres do que outras

E eu sinto

A brisa das suas pequenas e frágeis asas

Fresca e pura como a infância

Na na na na

Na na...

Bolhinhas de sabão no quintal

Passeiam ao sabor do vento...

Pra todos aqueles que precisam por os pés no chão, mas quando se dão ao luxo de sonhar, o fazem como crianças e suas bolhas de sabão!

Dedicada à borboleta menos alegre do quintal.

(Essa poesia é a letra de uma música minha)

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No player: All Or Nothing - Au revoir Simone

Post de Aniversário *

Passos da Procura

crianças moram em mim
frios desejos
fotos de uma terra distante

quando eu aprenderei a achar perto
aquilo que sempre procurei longe?
meus sonhos de velho moço novo
aqueles que se procura uma vida toda
que só os ébrios vêem com clareza
uma clareza difuza e perigosa

crio com minhas histórias um mundo em vermelho
uma babel de sonhos
apesar de tantas linguas
compreendo cada vazio
cada busca incontida

há beleza no não tão obvio
e comum?
naquilo que os desejos nos levam
mas o coração quem faz?

os meus velhos amigos
que criam em mim água e compania
frio de uma tarde quente
entre passos e flores
que contem a pureza e fulgura de um menino
em pele de homem
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*de aniversário sim! nasci as 7 da manhã então até lá ainda é meu aniversário! Hehe

ééééééé eu não morri pessoal! hehe.
Eis que a fenix retorna das cinzas  (hahai, como diria meu amigo, o Magro).
Bom essa poesia fiz há um tempinho depois de uma passeio com um amigo. Seu José Henrique. Que apesar de novinho andou por uns cantos distantes. Mas incrível como ela cabe perfeitamente nesse meu momento de agora. E apesar de ter feito pensando nele, isso parece muito comigo (talvez fosse um pouco de mim também).

Uma idade nova pra mim e um novo visual pro blog! Espero que tenham gostado!
Obrigada por todos aqueles que pensaram em mim nesse dia e que enviaram boas energias!

Grande beijo! E eu, a própria flor que me entrego para o mundo agora!

Padoxo das Cores

Hoje passeei por lugares que já conhecia mas que agora não são mais os mesmos. As cores desbotaram levemente para um azul mais claro e o mosaico dante provido de sol é agora sozinho. A cidade que me vale das minhas alegrias, dos meus primeiros príncipes e sapos. Me transforma agora em tinta fresca de uma nova providência, na leveza do vento que agora dói na fronte.

Dalila Fonteles Mauler 14/01/2010

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Eis-me aqui mais uma vez em Fortaleza! Nunca passo por aqui sem que seja afetada por esta cidade. Bons amigos que fiz por aqui. Bons lugares pra ir. Boas lembranças somadas a experiências de agora. Espero ver vocês por aqui.

Um beijo. Uma flor.

Palavras e sonhos

As palavras fazem graça e zombam de mim. Zombam do meu orgulho, do meu apego. Das minhas certezas absolutas. Saraivadas delas, deitam por terra minhas construções, meus abrigos. Misturado com o refugo que sobrou da destruição se faz a argamassa de um edifício mais forte. Este cai também por palavras ainda mais impetuosas. O ciclo só cessa quando uma última munição atinge meu peito fazendo tombar desta vez a mim e todas as palavras que abriguei.

Dalila Fonteles Mauler

30/10/09

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O fim de mais um ano... O início de um novo. E eu aqui a mesma ainda. A gente sempre espera que as coisas mudem quando termina o ano. Ou se a vida está muito boa que mude só pequenas coisinhas pra que melhore mais ainda. Bem... não sou diferente da maioria. Espero veermentemente que este ano seja melhor que todos os outros, pelo bem da minha saúde mental. Hehe. Mais criatividade seria bem vinda também. Espero trabalhar um bocado pras coisas darem certo também. Bom.. creio que é isso! Um ano de bons ventos pra todo mundo! Pra aqueles que passam por aqui, que comentam ou não. Não darei desculpas pela ausência mais uma vez.  Mas foi um descanso merecido. Enfim dará tudo certo!

Ao Fábio e à Marília sejam muito bem vindos aos Blogs de Quinta!

Beijo a todos!